terça-feira, 13 de julho de 2010

Devo-te


Quarto escuro em meio a madrugada,

Uma pequena luz emerge do fundo da tela.

Som.


Que delícia!!


Ali está vênus em prosa e verso,

Disposta a libertar toda a libído contida em seu alvo.


Quente!


Dois corpos que se encontram,

A juventude, a natureza do ser.


Amor com amor se paga,

Eu quero ser sua!

Mas não apenas nesta noite,

Que seja enquanto houver amor.


Estamos a sós

O mundo desaparece nas curvas másculas do teu corpo suado.


Só ouvimos os sons das batidas

Dos corações incontidos



Um afago repentino, um negar ao sono.

Debruça-te sobre a face rosada e quase infantil.


Dormimos o sono dos que amam.







Michelle Rodrigues


PS: buáááááááááá


Nenhum comentário:

Postar um comentário