segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

ETAPAS

VINTE E SEIS


Odeio essa droga de vida!
O que me faz pensar que tenho o direito de me preocupar com a vida dos outros?Passo muitas horas do dia me preocupando com tudo o tempo todo. É inevitável, meu jeito é esse , alguns acham que sou meio"mãe", outros ficam contentes por minha preocupação.
Aos 26 anos penso que já vivi muito e absorvi muito pouco.Preciso de mais, muito mais disso para viver .Talvez careça de alguém 10 anos mais jovem para me dar vitalidade, ou quem sabe 10 anos mais velho para me render experiência.
O fato é que necessito constantemente do novo, preciso mudar de cidade, conhecer outras pessoas, mudar a rotina. Quero "quebrar o gelo", bater de frente, enfrentar meus medos e viver em paz.
O que me dá o direito de me preocupar com as pessoas é justamente o fato de elas não se preocuparem comigo. Odeio indiferença, odeio pergunta sem resposta, não suporto falso amor .Ou me ama ou me odeia e foda-se.
Tenho me sentido cada vez mais só e por isso a necessidade de mudanças. Minha mente está sempre a mil , penso muitas coisas ao mesmo tempo, tenho tantas idéias que as vezes elas acabam entrando em conflito.
Eis a pergunta que evito responder:HOJE AOS 26 ANOS ONDE E COMO GOSTARIA DE ESTAR/FAZER?As respostas eu tenho na ponta da língua, apenas prefiro não as expor
para que eu possa refletir e chegar a um consenso. Sei que não vai demorar para de fato ter certeza delas.
Vinte e seis anos é a idade ao qual já deveria ter tomado as decisões mais importantes de minha vida e não apenas ficar me limitando a tentar entende-las. Em breve as novidades chegarão.
O que posso dizer por hora , é o que corresponde ao sentimento no presente momento: PS, 16. É o que me move ao começo de uma nova vida!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

I had a bad night

CARTA DE DESPEDIDA


Qual é a sua?Porque me persegue tanto?
Já te mostrei de diversas maneiras que
Não mais tenho interesse por você.
Seu sexo já não me satisfaz ,
Seu cheiro não me traz ternura,
Seu toque está esquecido no tempo.
Preciso me libertar de você,
De sua vida, de sua rotina.
Não nos compreendemos mais,
Eu falo Inglês e você Alemão,
Os planos já não são mais os mesmos.
Talvez você ainda esteja feliz ao meu lado,
Já não posso dizer o mesmo,
Não o desprezo apenas o desgosto.
O encanto se quebrou a muito,
Foi tempo demais insistindo em algo que
Nunca irá dar certo.
Nossas diferenças são visivelmente irritantes.
A partir deste momento deixo você livre
Para fazer o que for melhor para a sua vida pois,
Trilhamos caminhos diferentes desde o início e
Certamente isso não mudará ao final.
Você dará continuidade a sua vidinha cômoda e pacata,
Os mesmos amigos, as mesmas músicas ,
Os mesmo pensamentos imersos no nada.
Eu mudarei os rumos, assim como sempre foi
Terei novos amigos, ouvirei ritmos diferentes,
Abrilhantarei outros céus, outras vidas ,
Seguirei livre para explorar o infinito e
Descobrir coisas que jamais ousei pensar.
Espero que possamos ter aprendido com o tempo que
Decisões precipitadas levam a fracassos premeditados.
Quero que você seja feliz, mas ao lado de alguém que
Realmente possa te amar para sempre,
Da mesma forma como você me ama .
Sigo em frente, vou além, na esperança de
Trilhar novos horizontes,
O mundo me espera.
ADEUS!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Dia quente, noite ....

Um pouco de calor...

Feliz começo de um amor sem fim,
Sinto-me enrubescer ouvindo seus
Sussurros, doidos de amor por mim.
Você me corresponde na medida do possível,
Sinto-me atraída de mais.
Minha respiração fica mais rápida,
Minhas mãos agem mais rápidas que minha mente
E então não me controlo mais.
As palavras não serão jogadas ao vento,
Acolherei a cada uma delas sentindo então
O prazer e desejo cada vez mais intensos.
As conseqüências serão inevitáveis,
Vou correr os riscos e assumir o controle.
Vamos viver intensamente
Sob o som de nosso sexo e rock’n roll,
Eles serão nossos elementos vitais.
Brindaremos a luz do dia,
Faremos amor enloquecidamente a noite,
Na praia ao embalo do som inebriante das ondas.
Assim viveremos um dia após o outro
Na loucura do desejo e na lucidez do encontro
De um dia de calor.

Michelle Rodrigues, a descontraída