Já se faz noite, e aqui
Já não sou mais eu.
Sou o "QUE" em forma de "QUEM"
Sou o nada, o sombrio da vida.
O vento uiva em forma de
Submissão ao tempo.
Encoraja-te, e enfrenta
Teus medos já que o "QUE"
Sobrepõe-se ao "QUEM".
Quem me dera ser tão corajosa
Quanto o trovão que ultrapassa
As negras nuvens.
Eles se sobrepõem sem temer o "QUE".
O que sou eu?
Eu sou o medo do erro,
A esperança do cego,
O surto da incerteza
O volátil do álcool.
Ainda tenho medo da noite,
Das lembranças que ela me traz,
Das aflições do dia, das incertezas
Do amanhã.
Eu não sou quem deveria ser.
Sou o "QUEM" e não o "EU".